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Volume energético negociado na BBCE triplica em 2024

Infraestrutura de negociação de energia recebe, aproximadamente, 100 mil contratos distribuídos em R$ 90 bilhões e 600 TWh no ano

 A BBCE – maior ambiente de negociação de energia do País – encerrou 2024 com R$ 88,4 bilhões negociados em seus ambientes, alta de 198% em relação a 2023. No total, foram transacionados mais de 100 mil contratos, crescimento de 324% em relação ao ano anterior e, aproximadamente, 600 TWh (+74%). Esse montante é mais que todo o consumo de energia brasileiro em 2023 que, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foi de 531,9 TWh.

Do volume operado na BBCE em 2024, a maior parte dos negócios em tela envolveram ativos trimestrais (33%), seguidos dos mensais (30%) e anuais (27%). Adicionalmente, os contratos mais líquidos foram de energia convencional com entrega no Sudeste para o 4º trimestre de 2024, ano de 2025 e 3º trimestre de 2024.

 

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Alta volatilidade, com preços em diferentes direções

De acordo com Eduardo Rossetti, diretor Comercial, de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, esse volume reflete três importantes fatores. “Este ano tivemos muita volatilidade de preços em virtude da escassez de chuvas, o que leva as pessoas mais à tela de negociação e amplia o giro dos contratos de energia. Além disso, o mercado livre está cada vez mais em expansão e, como consequência desse processo, mais maduro”, explica.

O terceiro fator está atrelado à velocidade, segurança e eficiência demandadas por esse contexto. “No ambiente eletrônico que se pode fechar negócios com mais agilidade e acompanhamento de preços em tempo real. A BBCE conecta os principais players do mercado e possibilita elevada liquidez e agilidade nas negociações”, explica.

Solução completa para diferentes contextos

O ano iniciou aquecido com movimentos de alta de dois a três dígitos ocasionados pela volatilidade, que seguiu elevada todo primeiro semestre em virtude de fatores climáticos que impactam nos níveis de armazenamento, o que influenciou os preços da energia. Somente o primeiro trimestre movimentou mais negócios em tela que todo 2023.

 

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Em agosto, contudo, houve uma elevada subida dos preços para ativos com vencimento no anual, que subiram ainda mais no mês seguinte, com oscilação de até 93,6% em setembro, entre R$ 230 e R$ 560 o MWh. No último trimestre, entretanto, a melhora na perspectiva de chuva derrubou os preços para entrega de energia. Dentre os movimentos de destaque estão os relacionados aos contratos, entre 06/12 e 13/12, para entrega em janeiro de 2025 (-31%), fevereiro de 2025 (-23%) e o agrupado 1º trimestre de 2025 (-24%).

 

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Encerramos dezembro, por sua vez, com 23.594 GWh negociados, alta de 8,9% em relação a novembro passado, porém 24,3% abaixo do mesmo período de 2023. Esse volume foi distribuído em 1.990 operações, que movimentaram R$ 3 bilhões, crescimento de 2,8% em relação a novembro de 2024 e queda de 3,2% em comparação com dezembro do ano anterior.

A BBCE respondeu a esses movimentos com segurança, liquidez e performance. “Investimos em sistemas, pessoas, produtos e infraestrutura para suportar esses movimentos. Como resultado, encerramos o ano com mais de 90% das operações sendo fechadas em menos de um segundo”, explica Rossetti. O executivo explica que a tela foi a grande estrela de 2024, mas que houve elevado uso das mais diversas modalidades de negociação, sejam elas formalização de negócios por meio da BBCE Boleta Eletrônica e até iceberg, que em agosto representou, aproximadamente, 20% dos negócios.

 

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O ano também marcou uma série de iniciativas da BBCE que visam a segurança de mercado. Segurança e informação estão diretamente relacionadas, nesse sentido, a empresa ampliou a cobertura de suas referências de preços, que passaram a abranger todos submercados do País no horizonte de 21 anos. “Um importante destaque do ano foi o lançamento da supervisão do EHUB, que consolidou as regras de acompanhamento de operações do mercado livre fechadas na BBCE e implementou a supervisão de negócios”, explica.

As atividades de supervisão do EHUB são, desde dezembro, conduzidas pelo time de autorregulação, que já atuava junto aos derivativos e agora passa a ter poder de enforcement junto aos ativos de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL). “As iniciativas que visam a segurança de mercado seguirão prioridade em 2025, ano em que lançaremos soluções de liquidação, marcação a mercado e gestão de riscos”, completa Rossetti.