O volume de ativos de energia transacionados na BBCE em julho se manteve estável quando comparado ao mesmo mês de 2022. Foram negociadas 20.249 GWh, ligeira redução de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Quando comparado com junho de 2023, houve redução no volume de 13,1%.

Com o preço de liquidação das diferenças (PLD) no piso ao longo de todo o ano, o volume financeiro movimentado segue bem abaixo dos patamares de 2022 e atingiu R$ 1,8 bilhões no fechamento do mês. Houve retração de 35,5% em comparação com julho de 2022 e uma alta de 15,5% em relação a junho deste ano.

Segundo Marcelo Bianchini, gerente de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, o tíquete médio dos contratos – que é o valor médio da energia transacionada em cada operação – encerrou julho em 12,25 GWh, o que supera em 187% o mesmo mês de 2022. “Seguimos neste ano com  grandes volumes concentrados em poucas operações. Com resultado, foi fechado em tela o maior contrato de produto com vencimento mensal da história da BBCE”.

De acordo com o executivo, julho marcou também uma quebra de tendência. “Na contramão do alongamento de prazos conferido no 1S2023, os produtos com vencimento de até 30 dias representaram 72,3% do total operado. A participação de ativos superiores a um ano representou 23,22% do volume total.