Com preços no piso e baixa volatilidade, a BBCE – infraestrutura líder para negócios com energia – fechou o 1S2023 com crescimento de 21,5% no volume transacionado e viabilizou 159 mil GWh em operações. A alta reflete o elevado alongamento de prazos e a maior busca por energia incentivada.
De acordo com Marcelo Bianchini, gerente de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, a estabilidade dos preços trouxe, ao longo de todo semestre, uma tendência pela busca de prazos mais longos. Do total, 41,6% do volume tem vencimento superior a 2024 e 62,6% envolvem produtos anuais.
Bianchini explica que os volumes cresceram concentrados em menos operações, o que resulta também no maior tíquete médio por contrato em um semestre. “Como reflexo do momento, nossos clientes se beneficiaram do nosso flexível portfólio de soluções. Houve uma maior busca por operações bilaterais, fechadas entre as partes e formalizadas na BBCE, e redução da atividade de negociação em tela”, afirma.
O resultado dos movimentos somado aos preços no piso levou à retração de 24,3% no montante financeiro transacionado em comparação ao mesmo período do ano passado e de 8,8% em relação ao 2S2022. Foram negociadas no primeiro semestre deste ano, ao todo, R$ 14 bilhões, divididos em 9.499 contratos.
Incentivada também em alta
Os produtos de energia incentivada foram destaque do semestre. Foram negociadas 25,8 mil GWh, aumento de 155% em relação ao mesmo período do ano passado. “Desde 2022 observamos relevante alta desses negócios, intensificada ao longo do 1S2023”, explica.
Movimentos de junho
Em linha com os demais meses do semestre, o volume transacionado na BBCE em julho cresceu 1,15% em relação ao mesmo mês de 2022 e retraiu 12% em comparação com maio. “Foram, ao todo, 23,2 mil GWh negociados em 1,5 mil operações que movimentaram R$ 2 bilhões”. O volume financeiro do mês teve retração de 31% no comparativo com junho de 2022.