Com tendência de alongamento de prazos, volume transacionado, em março, na BBCE – infraestrutura líder para negócios com energia – cresceu 34,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. O aumento é de 30,5% em relação a fevereiro de 2023.
De acordo com Felipe Nasciben, diretor de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, o volume foi concentrado em uma quantidade menor de operações, o que elevou o tíquete médio para 312% em comparação com março de 2022. “Foram negociadas, ao todo, cerca de 25 TWh em 1460 contratos. Entretanto, com o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) próximo ao piso, o volume financeiro foi 16% menor que o mesmo mês do ano passado”, explica.
Os ativos com vencimento acima de 2024, assim como ocorreu nos demais meses do ano, seguem representando parcela relevante do volume. Com isso, 38,5 % do volume tem vencimento a partir de 2025 e 15,9% do volume foi com energia convencional com preço fixo para entrega anual em 2024 (SE CON ANU JAN/24 DEZ/24).
Os ativos mensais e trimestrais se mantiveram, em março, próximos do piso e com baixa volatidade, como destaca a BBCE Curva Forward, referência de preços com base, prioritariamente, em dados reais. Em virtude do alongamento de prazos e de demanda do mercado, em março, a curva teve cobertura ampliada para seis anos.
Trimestre fecha com crescimento de 20,5% no volume
Com altas significativas em janeiro e março, a BBCE encerrou o trimestre com crescimento de 20,5% no volume em relação ao mesmo período de 2022. Foram, ao todo, 75 TWh negociados em 5 mil operações que movimentaram R$ 7 bilhões. O volume financeiro total teve retração de 25,6%.
Dos 11 anos de história da companhia, o 1T2023 foi o período em que houve maior alongamento de prazos. Do volume total transacionado, 57% dos negócios tiveram prazo superior a um ano.
Participação dos prazos sobre o volume total | |||
Até seis meses | Entre seis meses e um ano | Mais que um ano | |
2020 | 69% | 18% | 13% |
2021 | 62% | 19% | 19% |
2022 | 43% | 25% | 32% |
1T2023 | 27% | 16% | 57% |